Com Al Pacino, Channing Tatum, Katie Holmes
A estreia mundial de “The Son of No One” no Festival de Sundance de 2011 foi o único evento de relevo da curta vida comercial deste terrível thriller, que após esta sua exibição de estreia foi merecidamente trucidado pela crítica norte-americana e condenado a uma fraca e limitada distribuição norte-americana e internacional, muito embora conte com um elenco cheio de caras conhecidas, cujas insatisfatórias performances acabam por arrastar ainda mais para a mediocridade este péssimo filme de Dito Montiel. A sua paupérrima história centra-se em Jonathan White (Channing Tatum), um jovem polícia que é obrigado a trabalhar duramente para conseguir sustentar a sua mulher e filha. A sua difícil mas estável vida fica subitamente ameaçada quando um segredo antigo é trazido à superfície. Uma fonte anónima revela novas informações sobre os antigos homicídios de dois homens, que estavam por resolver, e do possível encobrimento da polícia, originando uma cadeia de acontecimentos que vão agitar o Bairro de Queens.
É difícil de assistir a “The Son of No One” sem sentir uma forte vontade de desistir a meio porque, para além de ser penosamente extenso e entediante, este fraco thriller oferece-nos um enredo confuso e muito mal construído que no final nos deixa com muitas dúvidas sobre o sentido da vasta maioria dos acontecimentos que marcam a demanda de Jonathan White para descobrir quem é que está por detrás de uma série de cartas que ameaçam revelar à comunidade local um segredo que ele guarda desde a sua infância. A sua cansativa narrativa perde ainda mais valor e intensidade graças à desorganizada realização de Dito Montiel e às péssimas performances individuais de vários atores mundialmente conhecidos como Al Pacino, Channing Tatum, Katie Holmes, Ray Liotta ou Juliette Binoche que não nos conseguem convencer ou cativar durante esta pobre obra que representa uma grande nódoa nos seus currículos e nas vidas de todas as pessoas que o viram até ao fim.
Classificação – 1 Estrela em 5
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