Crítica - A Good Old Fashioned Orgy (2011)


Realizado por Alex Gregory e Peter Huyck 
Com Jason Sudeikis, Lake Bell, Leslie Bibb 

O seu título é bastante apelativo e provocador, mas nenhuma destas características pode ser utilizada para descrever com exatidão este “A Good Old Fashioned Orgy” que, infelizmente, é apenas mais uma comédia banal com um elenco mediano e uma narrativa monótona que acompanha a fútil jornada de autodescobrimento de Eric (Jason Sudeikis), um homem solteiro e trintão que é famoso entre o seu unido círculo de amigos pelas ostensivas festas que costuma realizar na casa de praia que o seu pai tem num luxuoso subúrbio costeiro. Quando o seu pai anuncia que vai vender esta mansão, Eric decide organizar uma última e estrondosa festa que terá como base uma bela orgia à moda antiga. Para além de ter que convencer cada um dos seus relutantes amigos a juntarem-se ao bacanal sexual, Eric terá também que encontrar uma forma de impedir que a casa seja vendida antes da festa. 
Para além de um enredo trivial que explora aereamente vários temas comuns e enfadonhos como o misterioso poder da amizade ou do amor, “A Good Old Fashioned Orgy” também nos brinda com uma pobre vertente romântica e com uma desapontante vertente humorística que se foca demasiado no sexo e na ilusão de nudismo, dando assim origem a um série de cenas fáceis e reles que raramente têm piada. Estas debilidades narrativas e humorísticas acabam por dar cabo de um filme com potencial, que até poderia ter dado uma boa e inovadora comédia se os seus criadores não tivessem desenvolvido de forma vulgar e estereotipada o seu interessante conceito. A realização de Alex Gregory e Peter Huyck também está longe de ser perfeita, podendo o mesmo ser dito do trabalho coletivo do seu mediano elenco. Jason Sudeikis e Tyler Labine até têm duas performances razoavelmente divertidas, mas os seus restantes companheiros deixam muito a desejar. É precisamente com este sentimento de desilusão e insatisfação que ficamos no final deste “A Good Old Fashioned Orgy”, uma comédia cujo curto potencial foi completamente destruído pela frivolidade dos clichés e pela imaturidade do seu humor. 

 Classificação – 2 Estrelas Em 5

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