Após cinco dias de festival, que decorreu no Passos Manuel, Hard club e Emb. Lomográfica, com muitas festas e projecções competitivas de estreias mundiais, europeias e nacionais, estão encontrados os vencedores da 5ª edição do Festival Porto7 – Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto. O vencedor do Grande Prémio Porto7, na classe Ficção Internacional foi o filme “La Mirada Perdida” (Estreia Nacional), realizado por Damián Dionísio da Argentina. Este prémio foi atribuído pela singularidade criativa na abordagem de um período negro na história da Argentina. Dentro desta classe o Júri do Festival Porto7 atribuiu uma Menção Honrosa para o filme “Memory” (Estreia Nacional), do realizador Espanhol Victor Suñer, pela qualidade da mise-en scéne e solidez narrativa. Uma segunda Menção Honrosa do Júri para o filme “Tom” (Estreia Mundial), do realizador Francês Clémence Marcadier, pela sensibilidade na abordagem de um drama familiar. Ainda na Ficção Internacional, o Prémio Porto7 Melhor Argumento foi para a curta-metragem “Asternauts” (Estreia Mundial), da realizadora norte-americana Marta Masferrer. Prémio atribuído pelo júri, pela sua solidez narrativa, qualidade das personagens e singularidade do desfecho.
O Prémio Porto7 Melhor Actor foi atribuído em ex-aequo aos Actores Txema Blasco e María Alfonsa Rosso, no filme “Posturas”, pela qualidade de criação das personagens e timing cómico fundamental para o filme. A Direcção do Festival Porto7 decidiu atribuir também na Secção Competitiva de Ficção Internacional uma Menção Honrosa a “Reflejos” (Estreia Nacional), do realizador Juan Lopéz Salvatierra. Na nova Secção Competitiva, em Estreia no Festival Porto7, o vencedor do Prémio Digital Frame Melhor Documentário foram os realizadores Roser Corella e Alfonso Moral, com o Documentário “Machine Man” (Estreia Nacional), rodado no Bangladesh, pela profundidade no tratamento de realidades sociais pungentes. Nesta secção competitiva foram atribuídas duas Menções Honrosas: a Paulo Abreu com “Adormecido”, (Estreia Mundial), pelo olhar estético na linguagem documental; a segunda atribuída a Aaro Hazak e Adam Jakobi Moller com o Documentário Sul-africano “Masi´s Law”(Estreia Mundial), co-produzida pela Estónia, Dinamarca e EUA, pela consistência na abordagem de uma realidade politica e social de uma comunidade.
O Prémio Porto7 Ficção Nacional foi para André Matos e Joana Santos com a curta-metragem “A Estrela Mais Brilhante”. Na Secção Competitiva de Animação o Prémio Porto7 Melhor Animação foi atribuído ao realizador Canadiano Fredérik Tremblay com “Blanche Fraise” (Estreia Nacional). Nesta Secção Competitiva foi também atribuída uma Menção Honrosa a Cláudio Sá, com a animação “Lágrimas de um Palhaço” que fez a sua estreia nacional depois de ter passado pela Índia, Itália e pelo Festival de Cannes. Na Competição de Music Video, o Prémio Porto7 Melhor Music Vídeo foi entregue a Stephane Leonard, com “What” da banda Alemã Bodi Bill. A Direcção do Festival Porto7 atribuiu uma Menção Honrosa ao realizador Fjodor Donderer com “A Song They Won’t Play on Radio”, uma produção alemã. Dentro da competição de Music Vídeo foi criada uma sub secção exclusiva para o género musical Hip Hop. O vencedor foi o realizador Jorge Leal, com o videoclip “Cinco Quatro” interpretado por Rato54.
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